Alexandre Silveira cumprimenta secretária de Energia da Argentina, María Carmen Tettamanti, no seminário de integração gasífera (Foto: MME/Divulgação)
Bolivianos, por sua vez, acena para uma possível redução da tarifa de trânsito internacional do gás argentino.
Argentina sinaliza mudança no preço mínimo do gás.
O subsecretário de Combustíveis Líquidos e Gasosos da Argentina, Federico Veller, anunciou nesta quinta-feira (22/5), em Brasília (DF), que o governo de Javier Milei vai flexibilizar as regras de fixação do preço mínimo de exportação de gás natural, para dar mais competitividade à molécula no mercado brasileiro.
- A expectativa é que a mudança reduza em cerca de 20% esse piso, no verão, na Bacia de Neuquén, onde estão as reservas de gás não-convencional de Vaca Muerta.
As intervenções no preço mínimo são uma herança do governo de Alberto Fernández. Estão previstas nos contratos assinados no Plano Argentino de Fomento à Produção de Gás Natural (Plan Gas.Ar) e que vencem em 2028.
Veller explicou que o preço mínimo é fixado, hoje, ou com base no preço médio da bacia ou com base num percentual do Brent – o que for maior. O governo, segundo ele, decidiu que, a partir de 2026, passará a definir o preço mínimo apenas com base no preço médio, o que tende a baixar os valores atuais.
“Acreditamos que temos que dar um sinal [ao mercado] e estamos dando”, afirmou o subsecretário, no seminário de integração gasífera regional promovido pelo MME com autoridades e executivos sul-americanos do setor.
Mais cedo, o ministro Alexandre Silveira (PSD/MG) havia pedido uma “solução antecipada” para a liberalização dos preços na Argentina – além de um esforço conjunto para redução dos custos de transporte da molécula pela rota Argentina-Bolívia-Brasil.
Os bolivianos, aliás, também acenaram para uma possível redução da tarifa de trânsito internacional do gás argentino ao Brasil.
“Estamos convencidos de que não há nada escrito em pedra”, afirmou o gerente comercial da YPFB, Óscar Claros, no seminário.
Fonte: EIXOS
*As noticias de outros veículos de comunicação postados aqui não refletem necessariamente o posicionamento do Sindigoiás.